PROJETO DO VLT EM GOIÂNIA

O consórcio formado pela Odebrecht Transport e a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), empresa que opera as linhas de ônibus na capital e região, venceu a licitação para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Eixo Anhanguera, em Goiânia. A licitação foi realizada na manhã desta segunda-feira (9) e apenas o grupo demonstrou interesse na obra, orçada em R$ 1,3 bilhão.O consórcio, denominado Mobilidade Anhanguera, terá dois anos para realizar as obras e 35 anos para explorar o serviço. O presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão,  estima que as obras tenham início no final de janeiro e terminem dois anos depois, em 2016.

Para a implantação do metrô de superfície, os terminais e plataformas dos 14 quilômetros da avenida serão reconstruídos. Dos 53 cruzamentos existentes, 18 devem ser fechados para garantir a velocidade do novo sistema. Com isso, entre uma ponta a outra da linha, cada viagem deve ficar 20 minutos mais rápida.

A obra de mobilidade deverá gerar um incremento de 30% no número de pessoas transportadas. "Vamos passar de 9 mil para 12 mil passageiros por hora", disse Carlos Maranhão, que destacou que a obra prevê uma sinalização controlada de modo a priorizar o VLT, ou seja, sem suprimir semáforos, mas privilegiando o transporte público que passa pelo maior eixo coletivo da capital.

O VLT de Goiânia contará com 30 composições e de dois vagões. Cada um transportará 300 pessoas e as partidas ocorrerão a cada três minutos. Atualmente, os ônibus biarticulados que circulam pelo Eixo Anhanguera transportam cada um cerca de 200 passageiros por hora, enquanto os dois vagões vão levar 600 por viagem.

Veja o projeto apresentado pelo consórcio.