Ferramenta é uma das tendências no mercado imobiliário, em Goiânia.Recursos tecnológicos como realidade virtual também são utilizados.
A influência de recursos tecnológicos, como a impressão em 3D e a realidade virtual, está cada vez mais frequente no mercado imobiliário, em Goiânia. Diretor comercial da Consciente Construtora, Adriano Carrijo afirma que a empresa foi pioneira na utilização da solução em três dimensões para demonstrar as plantas dos apartamentos na capital.
O diretor afirma que a inspiração para a ideia veio de empreendimentos de São Paulo, que já usam a técnica, e que a intenção é facilitar a compreensão das dimensões e do tamanho das plantas das propriedades imobiliárias.
“A gente sentiu que as pessoas têm dificuldade na hora que a gente mostra a planta de venda ali no papel. As pessoas tem dificuldade de enxergar onde está a porta, onde está isso, ou aquilo, e muita gente fica usando termos técnicos e as pessoas não entendem, então há uma falha na comunicação”, diz.
Além disso, segundo ele, a ferramenta se torna necessária quando falta o estande decorado do imóvel. “O decorado é uma réplica real do apartamento. Então, ele é o suprassumo nas ferramentas de venda de imóveis. Só que, na maioria das vezes, o decorado é feito no local da obra e fica disponível entre seis e oito meses e, quando tira o decorado, isso aqui se torna interessante e ainda pode ser levado para qualquer lugar, como nas vendas externas”, afirma.
Carrijo explica que a impressão 3D, que foi encomendada da capital paulista, levou cerca de 150 horas para ser impressa e teve um custo de cerca de R$ 8 mil reais. Contudo, o diretor comercial acredita na importância do investimento por parte das construtoras, já que o método é uma tendência no mercado de imóveis.
“É uma ferramenta que vai ajudar muito o corretor na hora da venda. A pessoa consegue identificar e visualizar melhor os ambientes, a proporcionalidade dos ambientes. A planta baixa é difícil de visualizar mesmo. A pessoa pergunta: 'Como é essa janela? De que tamanho ela é? É proporcional ao ambiente?’, então você consegue ver tudo isso exatamente no decorado ou com a maquete feita pela impressora 3D”, relata.
“É uma ferramenta que vai ajudar muito o corretor na hora da venda. A pessoa consegue identificar e visualizar melhor os ambientes, a proporcionalidade dos ambientes. A planta baixa é difícil de visualizar mesmo. A pessoa pergunta: 'Como é essa janela? De que tamanho ela é? É proporcional ao ambiente?’, então você consegue ver tudo isso exatamente no decorado ou com a maquete feita pela impressora 3D”, relata.
Diretor comercial da Times Negócios Imobiliários, Leonardo Milhomem afirma que, praticamente, 80% dos imóveis lançados utilizam o estande decorado, entretanto, muitos lançam diferentes tipos de plantas e acabam fazendo só um modelo de decorado.
“Nesses casos, com esse método de impressão, o corretor terá a maquete 3D, além do folder, para demonstrar ao cliente. Então, com essa outra tipologia em três dimensões, facilita bastante o processo”, explica.
Milhomem ainda não utiliza a tecnologia, mas acredita que a alternativa irá agregar mais uma ferramenta ao trabalho do corretor. “Mesmo sendo miniatura, [a impressão 3D] consegue passar uma realidade para o cliente e ele consegue ver as dimensões do apartamento e isso com certeza facilita muito o trabalho do corretor, pois é mais uma ferramenta que ele tem em mãos para chegar à venda mais fácil”, diz.
Realidade virtual
Outro artificio utilizado pela Consciente Construtora para facilitar a vida do cliente é a tecnologia da realidade virtual. Por meio de óculos especiais, os clientes conseguem ver vista que terão da varanda do apto.
Carrijo explica que um drone capturou imagens reais do local onde será construído o imóvel, na altura do 10°, 20°, 30° e 38° andar.
Outro artificio utilizado pela Consciente Construtora para facilitar a vida do cliente é a tecnologia da realidade virtual. Por meio de óculos especiais, os clientes conseguem ver vista que terão da varanda do apto.
Carrijo explica que um drone capturou imagens reais do local onde será construído o imóvel, na altura do 10°, 20°, 30° e 38° andar.
“Nas imagens virtuais dos óculos é possível ver a vista do apartamento, a partir da porta de entrada da casa, que é o elevador. O cliente coloca os óculos e vai girando a cabeça para ver o visual. Você vê a vista exata da varanda. É como se estivesse dentro do local, e isso facilita também na hora de escolher até mesmo o lado em que vai preferir da vista. Então, se o cliente questionar se o 10° andar é baixo, a gente pode falar, ‘olha aí pra você ver!’”, completa o diretor.
* Fonte: Portal G1
http://g1.globo.com/goias/mercado-imobiliario